São de pedra, os mais velhos. Ermos, sós.
O gesto hirto. As mãos perdidas
Da remota brandura, como pranto
Vidrado e recolhido, água rasa:
Nada o mundo vos deu: (sois vós, e basta).
Inocente da morte que aceitais,
Recolho dessas mãos de cardos secos
A herança dos nardos imortais.
Poema publicado em 1971, 4ª ed., Revista Contravento